Semana de quatro dias: debate é defendido pelo Ministro do Trabalho
No dia 9 de outubro, segunda-feira, o Ministro do Trabalho, Luiz Marinho defendeu uma pauta relacionada a redução da jornada de trabalho, sendo denominada como “semana de quatro dias”.
O tema que foi discutido durante uma audiência no senado já está sendo testado em algumas empresas em regiões do Brasil e também no exterior, sendo uma ideia defendida por inúmeros representantes políticos com a justificativa de que podem proporcionar aos funcionários um período maior de tempo para descanso e lazer, visto que por consequência disso, viabiliza de maneira abrangente a produção e desenvolvimento dos funcionários e a redução dos problemas de saúde.
Funcionamento da redução da jornada de trabalho:
Ressalta-se que o funcionamento da redução da jornada de trabalho se dá em 32 horas trabalhadas por semana, visando em primeira análise em um projeto que proporcionaria 100% do trabalho, 80% de horas trabalhadas e 100% de produtividade.
Repasse ao presidente:
Durante a defesa do Ministro Luíz Marinho, a tese foi amparada com a proposta de que tal tema deve ser conversado e analisado pelo Congresso Nacional, em que somente tal órgão pode legislar e acordar com questões relacionadas ao trabalho.
Ademais, ainda não foi discutido tais projetos trabalhistas com o presidente Luiz Inácio da Silva, porém o ministro possui grande expectativa de aprovação por parte do presidente relacionado a redução da jornada de trabalho.
E o salário?
Além disso, é importante ressaltar que ainda não possui confirmações a respeito da redução da quantidade de dias da jornada de trabalho de empregados, visto que também poderá ser visado sobre o salário, que possivelmente poderá agregar de maneira proporcional com o número de dias trabalhados semanalmente.
“Há debates acontecendo, de experimentos em relação a se pensar em três dias na semana, ou quatro dias na semana, se tem experiências acontecendo em relação a esse debate […]. Se tem um debate sobre as tecnologias, a inteligência artificial, plataformas que temos, é necessário que se pense a jornada“, afirma o ministro do Trabalho.
Inteligência Artificial no mercado de trabalho:
Outrossim, além da jornada de trabalho ser discutida, é extremamente e essencialmente importante discutir atualmente sobre a inserção da modernidade e tecnologias intensificadas no mercado de trabalho, visto que podem existir pontos positivos e negativos, o que é necessário que seja estudado e analisado para não comprometer e prejudicar o trabalho dos indivíduos nas empresas.
Esse assunto foi pauta e entrou em discussão pelo Ministro do Trabalho, em que ele afirma que deve ser explorado e sondado em como lidar com essas tecnologias vinculadas ao mercado de trabalho, para que vejam se são ou não apropriados.
“Aliás, quando falamos em tecnologia, pensamos que ela viria em benefício da sociedade, se trabalhar menos e o conhecimento ser redistribuído. Mas observamos que ela é apropriada para o bolso e para aumentar a exploração, é contraditório“, disse Marinho.
